domingo, 21 de setembro de 2008

O post sobre felicidade ou o que é possível


Eu fiquei tentando escrever alguma coisa mais feliz, para variar um pouco, mas descobri que tal tarefa não é nada fácil. É preciso ter talento para isso...

Então, joguei a toalha. não tenho tal qualidade. Mas enquanto pensava nisso, achei esta foto e decidi que não vou escrever sobre um momento feliz, mas vou postar esta imagem que, para mim, representa-o muito bem. Gosto desta foto. A menina parece num momento feliz. Fico olhando e tentando imaginar o que a faz rir dessa forma, é tão espontânea, tão singela... a praia nem parece tão bonita, pelo jeito, ventava, olha só o cabelo dela... Mas mesmo assim ela sorri, ela ri, ela exala felicidade. Mesmo que apenas naquele instante. O que será que provocou aquela risada? O que será que ela estava pensando? Por onde anda esta menina e seu sorriso? O que será que aconteceu com ela depois da foto? Meu momento feliz é ficar imaginando que ele se repete sempre e que é isso que faz dela uma garota feliz, mesmo que ela nem perceba. Acho que é o máximo que posso fazer. Pelo menos, por enquanto.

domingo, 14 de setembro de 2008

A verdade está lá dentro

Eu nunca fechei a porta do quarto. Nunca achei que pra demarcar meu território e ter o meu espaço precisasse fechar a porta. Dormia, comia, passava a noite toda no computador, assistia à TV, escrevia meus segredos no diário, tudo com a porta aberta. Até acho engraçado quando durmo na casa de alguém que fecha a porta antes de dormir. Dá uma claustrofobia, uma sensação de isolamento... Será que alguém virá me acudir se eu tiver um pesadelo? Virá dar um beijo de boa noite?
Pra mim, essa fortaleza chamada quarto é fechado por uma linha invisível chamada respeito. Aqueles que não a enxergam, não descobrirão os segredos ali guardados apenas invadindo o espaço. Há uma senha. A porta é só uma barreira imaginária, mas ninguém percebeu ainda. Para entrar e descobrir o que se passa lá dentro é preciso bater em outra porta.

sábado, 6 de setembro de 2008

Ninguém mais lê "O Pequeno Príncipe", né? O que aconteceu com aquela história de que você é eternamente responsável pelo que cativas? As pessoas viram adultas, homens e mulheres de negócios e passam a ler somente "Quem mexeu no meu queijo"... humpf!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Encontros e Desencontros

Já fazia um tempo que eu queria rever o filme "Encontros e Desencontros" e achei que um domingo nublado seria uma boa oportunidade. As histórias de filmes e livros sempre mudam quando revisitados. É um fato. E queria ver que história eu iria ver dessa vez. Foi menos engraçado do que a primeira vez, as passagens bizarras pareceram mais familiares dessa vez, masi reais (por incrível que possa parecer!). Talvez porque, desta vez, a herança dos olhos puxados tenha ficado em segundo plano e a identificação tenha sido maior com os yankees...
No final, mais uma vez, fiquei pensando o que foi que ele disse no ouvido dela ao se despedir. Pensei em algumas coisas, talvez coisas que eu gostaria de ter ouvido num momento como aquele ou neste momento.
Pensando nisso, ruminei com uma melancolia parecida com a dos dois estrangeiros algumas passagens de filmes que assisti no mesmo período:
- “A felicidade não está nas relações humanas, mas na natureza” – Na natureza selvagem
Comentário: então, danou-se já que moramos numa metrópole cujo símbolo de natureza, nada selvagem, é o Parque do Ibirapuera...
-“Olha pra mim, você tá me enxergando?!” – Linha de passe
Comentário: o que você acha?
- “Para ter os meus braços abertos, meu corpo, vai ter que agüentar ouvir ‘eu te amo’” – Canções de amor
Comentário: Até parece uma boa troca, justa, simples.... Talvez nem todo mundo ache...
Mas afinal, o que o Bob disse para a Charlotte? Tem um palpite? Por favor, se tiver, estou esperando vir soprar no meu ouvido...