domingo, 1 de junho de 2008

Sex and the Big - Parte I

Bonita, com emprego estável, culta, independente e interessante.
Ela vai comprar uma sobremesa. O sempre bem-vindo chocolate. A solícita atendente aproveita para fazer a propaganda de que no Dia dos Namorados, haverá muitas novidades. Ao responder que não tem um namorado, a velha indagação indiganada: "Nossa, uma moça tão bonita! Como não tem um namorado!"
Muito provavelmente ela gostaria de ter a resposta. É claro que ela não é perfeita. Também é insegura, algumas vezes imatura, chata, estressada... Isso deve estar incluso no pacote "mulher moderna". Ah, e ainda tem o Big, antes que eu esqueça de mencionar. Toda mulher parece ter um Big. E, provavelmente, já dispensou um Aidan para completar o quadro.
O que me leva a crer que todas as outras qualidades mencionadas acima vão pelo ralo quando o Big entra na jogada. Ele não é um vilão, afinal, esse negócio de príncipe encantado e final feliz nunca funcionou como o esperado. Só esqueceram de avisar as Cinderelas modernas.
Por sinal, quando as meninas começam a crescer, contam que Papai Noel e coelho da Páscoa não existem. Mas e quanto ao príncipe encantado?! E aquela história de "felizes para sempre", então? Esse conceito mereceria um capítulo na aula de filosofia.