quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Túnel do tempo

Estava relendo as cartas que você me mandou no meu período de claustro. Quando as li pela primeira vez, elas provocaram risos, gargalhadas, lágrimas e, principalmente, alento.
Alento por saber que você está ao meu lado mesmo separados por um fuso horário maluco, uma espécie de túnel do tempo. Eu no futuro, mesmo que seja num futuro de apenas 12 horas, e você num passado mais do que presente.

É engraçado como nessas situações a gente cria coragem de revelar sentimentos como admiração e cumplicidade não imagináveis, pelo menos não por mim, até então. Não queria cair naquele lugar comum de dizer que a gente só dá valor quando não está ao alcance, mas talvez tenha sido inevitável.

E se hoje estou aqui, quase firme e forte, é porque você continua ao meu lado. No mesmo continente, país, estado, cidade, na mesma sintonia. Você sabe que sempre sonhei ter asas para voar por aí, mas sei que elas devem ser sinônimo de liberdade e não de fuga...

Por isso decidi ficar e encarar a vida, esta a que fui lançada. Decidi abraçá-la e pagar para ver. E aqui, sei que sempre que o claustro começar a se fechar ao meu redor, ainda terei as suas cartas. E principalmente, você.

3 comentários:

  1. Ah, as cartas.
    Adorei seu espaço.
    Beijo

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  2. Aê Carol! Viu que ganhou uma citação no blog da menina do comentário anterior?

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  3. atualização q eh bom nada, NÉ?

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