terça-feira, 24 de março de 2009

Amigo, simplesmente amigo...

É o mais próximo da relação ideal que já me apresentaram. Diferente da relação com os parentes, é possível escolher se quer ou não ir ao aniversário dele, se quer passar o feriado junto, se quer que ele venha visitar no domingo. E, geralmente, a gente quer.
Diferente da relação com namorado/marido, a gente não precisa ser monogâmico e, principalmente, isso não significa que haja menos amor ou cumplicidade. É só que é um amor que se multiplica, ele não precisa ficar concentrado numa única pessoa. Assim, aquelas brigas por causa de desconfiança, de traição, de sentimento de posse desaparecem. Mas atenção! Isso não quer dizer que não haja ciúmes, afinal nem tudo é perfeito, já falei lá em cima.
Diferente das relações fugazes como aquelas que alimentamos todos os dias com pessoas que sobem no mesmo elevador no mesmo horário que o nosso, com quem se divide a sala de aula ou a baia do trabalho, ou com aquelas para quem ligamos pra saber “qual vai ser a boa para o fim de semana”, é uma relação que consome tempo, é preciso cultivar, já dizia o sábio Pequeno Príncipe. É o que torna aquele estranho, parente ou colega, em amigo.
Assim, mesmo não sendo imposta, não havendo laços de sangue ou exclusividade, a amizade talvez seja o mais genuíno sentimento. Afinal, a única coisa que pode ligar pessoas sem tudo isso e apesar de tudo isso, tem que ser muito especial e, acredito, é quase inexplicável.
Ter amigos significa que existem pessoas que gostam de você. Apenas isso. Não tem uma segunda intenção, a não ser compartilhar a vida (mas acho que esta é a primeira).

4 comentários:

  1. Gostei de ver, hein? Atualizou o blog em grande estilo. Ótimos textos. Parabéns!

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  2. OOOOiiii Carol

    Sou eu, Adriana, prima da Ste..
    dei uma passadinha aqui em seu blog e ameei seu texto.... vc escreve maravilhosamente! Parabéns...

    beijos

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  3. Êeee Carol... Legal ter uma amiga igual você!

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