segunda-feira, 5 de julho de 2010

A vida não é uma novela. É um seriado

Quando eu tinha 10 anos, já tinha tudo esquematizado: aos 18, seria adulta, pois, afinal é a tal maioridade, quando não rpecisa mais mostrar a identidade para nada, tira a carteira de motorista, entra na faculdade, pode ir até ao motel! Aos 21, eu me formaria, ao 23 estaria casada e com 25 já teria pelo menso um filho. Tudo isso com um marido muito bacana e uma carreira de sucesso. Ok, pelo menos me formei aos 21. Fora isso, nada saiu muito como o planejado. Mas a graça está nisso, é o que me dizem. Afinal, não é possível controlar tudo e, em troca, coisas inimagináveis também aconteceram. Até porque, aposto que ninguém, aos 10 anos, pensa que vai dormir com alguém só por diversão, que vai flertar com pessoas comprometidas ou que a tal carreira porfissional se resume em oito horas diárias de segunda a sexta numa baia. Mais uma vez, a graça estará na reviravolta, para quem tiver o desprendimento de uma menina 10 anos que acha que tudo é possível quando se deseja.

Definitivamente, a vida não é como na novela, na qual, não importa o enredo, sempre termina igual, com casamentos, punição do bandido e uma lição de moral com fundo musical. Está mais para seriado, que começa de um jeito super empolgante, mas na décima temporada, perde o frescor, começa a apelação e termina de um jeito meio com cara de “esperava mais”. Mas, só pra constar, eu ainda devo estar na terceira temporada, viu?

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